Uma ativista pró-vida que foi agredida durante uma ação de rua em Nova York ingressou com um processo civil contra a autora das agressões, depois que o gabinete do promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, decidiu não levar o caso adiante na esfera criminal.

A Thomas More Society, organização jurídica sem fins lucrativos, anunciou a abertura de uma ação contra Brianna Rivers em nome de Savannah Craven Antao. O processo pede indenização por danos materiais e morais por agressão física e por “imposição intencional de sofrimento emocional”, alegando que Antao sofreu ferimentos e “danos psicológicos duradouros” em decorrência do episódio.

“Fui atacada em plena luz do dia enquanto defendia minhas crenças pró-vida, e a pessoa que fez isso vem comemorando online desde então”, declarou Antao. Ela afirmou que, ao recusar o prosseguimento do caso, o gabinete de Bragg “falhou completamente em me proteger e, ao se recusar a processá-la, falhou com todos os nova-iorquinos que merecem igualdade perante a lei”. A ativista disse ser grata à Thomas More Society por buscar responsabilização judicial pela agressão.

O episódio ocorreu em 3 de abril, no Harlem, quando Antao gravava uma entrevista de rua para o grupo pró-vida Live Action. Imagens de vídeo divulgadas posteriormente mostram Rivers aproximando-se da ativista, iniciando uma conversa que começou de forma cordial e se tornou tensa.

Segundo a queixa civil, o clima se agravou quando Antao mencionou uma frase atribuída a Rivers durante o diálogo, na qual ela teria dito que “não tinha problema em matar bebês em lares adotivos e crianças que sofreram abuso”. Em seguida, de acordo com o processo, Rivers desferiu dois socos no rosto de Antao, o primeiro com a mão direita e o segundo com o celular que segurava na mão esquerda, provocando um corte acima do olho esquerdo e despesas médicas estimadas em 3 mil dólares.

A polícia de Nova York chegou a prender Rivers após a repercussão do vídeo, e ela foi inicialmente acusada de agressão qualificada. O gabinete do promotor de Manhattan, porém, teria reduzido a acusação para contravenção. Em julho, o caso foi arquivado depois que a promotoria não entregou as provas no prazo legal à defesa, segundo noticiou o New York Post na época.

“Savannah foi violentamente agredida por expressar pacificamente suas crenças pró-vida e, em seguida, humilhada novamente quando o agressor foi à internet glorificar o ato”, afirmou Chris Ferrara, advogado sênior da Thomas More Society. Ele criticou a atuação das autoridades, dizendo que o Ministério Público “teve todas as oportunidades para buscar justiça” e que, diante da falta de ação, a entidade decidiu recorrer à Justiça cível para tentar responsabilizar Rivers. Ferrara declarou ainda que “nosso sistema não pode funcionar quando criminosos violentos são recompensados com impunidade simplesmente porque a vítima é cristã ou defensora da vida”.

A petição inicial sustenta que Rivers continuou a zombar de Antao nas redes sociais após o episódio. Entre os exemplos citados está a divulgação de uma camiseta com o logotipo “BAM!” e a imagem de um punho atingindo um rosto, peça que, segundo o processo, teria sido produzida por Rivers e por uma prima com o objetivo de arrecadar fundos para custear honorários advocatícios. A ré também lançou uma campanha no GoFundMe que teria superado 8 mil dólares em doações antes de ser retirada pela plataforma. As diretrizes públicas do site proíbem o uso do serviço para financiar defesa legal em casos de crimes violentos, como agressão ou lesão corporal.

Em uma publicação de 11 de abril no Facebook, Rivers atribuiu a remoção da vaquinha online a Antao e ao “grupo” da ativista. Ela afirmou ter perdido o emprego após a repercussão do caso e acusou “trolls” ligados à pró-vida de terem ido “longe demais”.

Em vídeo de 17 de setembro no TikTok, Rivers comentou que “já se passaram mais de seis meses desde que dei um soco naquele perdedor extremista pró-vida e continuo vivendo minha vida, mas não na mesma intensidade de antes”, ao mesmo tempo em que classificou a experiência como “humilhante”, disse sentir remorso e pediu desculpas. Ela também acusou o Live Action, grupo ao qual Antao está ligada, de “espalhar notícias falsas e ódio” para promover uma agenda unilateral.

No processo, os advogados de Antao afirmam que a ativista passou a viver “com medo constante de outro ataque” ao realizar atividades pró-vida em espaços públicos. A peça jurídica descreve sintomas que, segundo a equipe, são compatíveis com transtorno de estresse pós-traumático, incluindo “lembranças vívidas da agressão” e relatos de que Antao ouviria, em sua memória, a voz de Rivers durante momentos de crise. A denúncia acrescenta que esse quadro seria agravado pelo fato de Antao ser amiga do “falecido Charlie Kirk”, apresentado no documento como alguém que teria sido morto por expressar opiniões semelhantes.

Os advogados também alegam que, após a divulgação do vídeo e a “ampla cobertura” do caso, Antao recebeu “centenas de ameaças de morte” em meio à polarização sobre o tema do aborto. A Thomas More Society afirma que pretende comprovar suas alegações em juízo e buscar reparação financeira, bem como o reconhecimento judicial de que houve violação de direitos, de acordo com informações do portal The Christian Post.




Fonte: Gospel mais

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